PCA do INTIC, IP destaca o papel do Governo de Moçambique na digitalização do País

PCA do INTIC, IP destaca o papel do Governo de Moçambique na digitalização do País

O presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC) IP, Prof. Doutor, Eng, Lourino Chemane, disse durante a abertura do Seminário de Preparação de Exercícios de Incidentes Cibernéticos que iniciou hoje, na cidade de Maputo, que face aos desafios da digitalização, o Governo de Moçambique tem vindo a implementar várias acções que estão a contribuir para dinamizar a economia digital, tendo em conta a sua importância no processo de desenvolvimento social e económico, com ênfase na promoção de segurança das transacções electrónicas no espaço cibernético.

O PCA do INTIC, IP explicou ainda que o Governo de Moçambique aprovou a Política Nacional de Segurança Cibernética e a Estratégia da sua implementação (PENSC), através da Resolução nº. 69/2021, de 31 de Dezembro, que visa tornar Moçambique uma nação com o espaço cibernético seguro e resiliente e uma das prioridades nela definida, é o desenvolvimento da capacidade técnica e operacional para proteger o cidadão, os activos de informação e as infra-estruturas críticas no espaço cibernético.

O Seminário que junta 30 participantes, é organizado pelo INTIC, IP em parceria com o Banco Mundial e parceiros do projecto Cyber4Dev, cujos especialistas vão ministrar a formação que vai durar 2 dias com o objectivo de preparar os sectores estratégicos para realizarem a simulação de incidentes com vista a aprimorar a segurança cibernética em Moçambique bem como, fornecer conhecimentos actualizados e compartilhar as melhores práticas em resposta a incidentes cibernéticos.

No seu entender, Prof. Doutor, Eng. Chemane, os incidentes cibernéticos representam uma grande preocupação, podendo resultar em danos significativos para operações, infra-estrutura e reputação. “Por isso, é crucial que estejamos preparados para enfrentar tais desafios com agilidade, diligência, eficácia e eficiência necessárias” , acrescentando que para que se tenha uma segurança cibernética robusta e resiliente em Moçambique, é fundamental a colaboração de todos os intervenientes, daí a grande importância da participação activa de todos nos debates e exercícios a serem promovidos aqui, no quadro da capacitação a iniciar.

A segurança cibernética não é responsabilidade exclusiva de uma equipa, instituição ou departamento específico do Governo. Toda a sociedade desempenha papel fundamental na protecção dos activos digitais e toda a sociedade deve estar ciente das melhores práticas, políticas e abordagens de segurança cibernética.

Por outro lado, o estabelecimento de um mecanismo nacional de coordenação, promoção, partilha e cooperação em matérias de segurança cibernética, com alicerce na Rede Nacional de Combate a Incidentes Computacionais (CSIRTs) e implementação do Sistema de Certificação Digital de Moçambique, como definido na Estratégia Nacional de Segurança Cibernética constituem parte do conjunto de medidas e acções cuja finalidade é assegurar o bem-estar do país e seus cidadãos no mundo digital.

Comments are closed here.