Moçambique testa capacidade de resposta à incidentes cibernéticos

Moçambique testa capacidade de resposta à incidentes cibernéticos

O Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação (INTIC) IP. realizou hoje, 10 de Abril de 2024, no Espaço da Inovação – Campus da Universidade Eduardo Mondlane, em parceria com o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), o Ministério da Economia Digital de Cabo Verde (MED) e o Núcleo Operacional para a Sociedade de Informação de Cabo Verde (NOSi), a primeira edição do Exercício Internacional de Cibersegurança, dedicado ao sector da energia,entre Moçambique, Cabo Verde e Portugal, com o objectivo de testar capacidades de resposta à incidentes cibernéticos e fortalecer a cooperação internacional entre as diferentes entidades responsáveis pela cibersegurança.

A cerimónia de abertura foi dirigida pelo Inspector geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Fernando Niquice, em representação ao Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Prof. Doutor Daniel Daniel Nivagarra e contou com a participação de vários intervenientes e responsáveis nacionais das áreas de cibersegurança.

Justificando a relevância do evento para Moçambique, Lourino Chemane PCA do INTIC, considera que esta actividade responde o plasmado nos pilares I e III da Política Nacional de Segurança Cibernética e sua Estratégia de Implementação. “estes pilares nos incumbem a responsabilidade de liderar e coordenar a Estratégia Nacional de Segurança Cibernética orientando o estabelecimento de mecanismos de promoção, partilha, cooperação e coordenação em matérias de segurança cibernética. Atribuem-nos ainda a missão de proteger activos de informação, realizando simulações de incidentes cibernéticos com vista a testar a nossa capacidade e prontidão de resposta,” disse Chemane.

De acordo com o Director da Divisão de Segurança Cibernética e Protecção de Dados no INTIC, Eugénio Jeremias, este exercício consiste na simulação de problemas enviados nos e-mails de diversas entidades por atacantes e remetidos a especialistas em Cibersegurança para solucionarem o problema e as equipas devem responder as inquietações satisfatoriamente. “Neste caso, o trabalho em equipa é crucial para a troca de impressões por forma a melhorar a resolução do problema relacionados a Cibersegurança. Há necessidade de um trabalho em rede, pois os cibercriminosos também trabalham em rede”, disse Eugénio Jeremias.

Do lado de Moçambique participaram cerca de 35 especialistas que lidam com segurança cibernética em várias instituições, com mais enfoque para o sector da energia.

O sector da energia é o primeiro no país a beneficiar-se desta accão, por ser uma das infra-estruturas críticas para o normal funcionamento da sociedade e economia, sendo que futuramente poderão ser abrangidos outros sectores considerados críticos.

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