INTIC, IP participa do Seminário sobre Cibercriminalidade promovido pela Procuradoria Geral da República

INTIC, IP participa do Seminário sobre Cibercriminalidade promovido pela Procuradoria Geral da República

O Instituto Nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação, (INTIC), IP participou, na sexta feira passada, 14 de Julho do ano em curso, do seminário sobre Cibercriminalidade, com o Lema: Ministério Público na prevenção e Combate a cibercriminalidade, promovido e organizado pela Procuradoria Geral República (PGR), em Maputo.
O Ministro de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Prof. Doutor Daniel Daniel Nivagara, procedeu a cerimónia de abertura do seminário, acompanhado pela Procuradora Geral Adjunta, Dra. Amabélia Chuquela, Procurador Geral Adjunto, André Paulo Cumbe e contou com a participação de cerca de 100 participantes a destacar Procuradores, Juízes, Magistrados do Ministério Público, Oficiais do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), quadros do INTIC, representantes de empresas provedoras de serviços de internet, representantes de Organizações Internacionais que trabalham no combate aos crimes cibernéticos, representantes de Órgãos de Comunicação Social, dentre outros.
Este evento, tinha como objectivo discutir as formas de combate aos cibercrimes, assunto que nos dias que correm tem sido de interesse de várias instituições e pessoas singulares, devido a vulnerabilidade que o avanço tecnológico representa para as instituições e para os indivíduos.


Na ocasião, o Prof. Doutor Daniel Nivagara, frisou a necessidade de as instituições se capacitarem cada vez mais, para melhor responderem aos crimes que tendem a aumentar com o desenvolvimento tecnológico, tendo sublinhado que é papel de todos garantirem que as transacções eletrónicas sejam seguras por forma a manter-se um espaço territorial de soberania em segurança. “À medida que a tecnologia avança, os criminosos também se adaptam e encontram novas maneiras de explorar vulnerabilidades. Portanto, é fundamental que as instituições estejam bem equipadas para enfrentarem essas ameaças. Isso envolve a formação de especialistas em segurança cibernética, o investimento em infraestrutura tecnológica segura e a implementação de políticas e procedimentos eficazes para prevenir e combater a cibercriminalidade″.
O Ministro acrescentou ainda que “Para manter um espaço territorial de soberania em segurança, é importante que as instituições promovam parcerias e colaborações entre si. A troca de informações e experiências entre as instituições públicas e privadas é fundamental para fortalecer as defesas contra a cibercriminalidade. A cooperação internacional também desempenha um papel crucial nesse sentido, pois muitos crimes cibernéticos ocorrem em âmbito transnacional e exigem acção conjunta entre diferentes países”.
O INTIC, IP fez parte do segundo painel sob o Tema: Actividade Nacional do CSIRT, apresentado pelo Eng. Constantino Sotomane, Administrador para o Pelouro Técnico Operacional e moderado pelo Venerando Juiz Conselheiro, Dr. Rafael Sebastião.


O administrador explicou, durante a sua apresentação, que as actividades do CSIRT envolvem a identificação e monitoramento de ameaças cibernéticas, a coordenação de acções de resposta a incidentes e o fornecimento de orientações e melhores práticas em segurança cibernética. Através de uma abordagem colaborativa e proactiva, o CSIRT desempenha um papel fundamental na protecção de infra-estruturas críticas, dados sensíveis e sistemas de informação em todo o país.
“Ao discutir actividades do CSIRT nacional, é importante abordar desafios e melhores práticas, pois é fundamental que o CSIRT esteja bem equipado em termos de pessoal especializado, tecnologias avançadas e recursos adequados para lidar com as crescentes ameaças cibernéticas. Além disso, é importante promover a colaboração e a troca de informações entre os diferentes sectores e organizações envolvidas na segurança cibernética”, disse.
O INTIC, IP participou ainda no quarto painel cujo tema foi iniciativas existentes para prevenção e combate a cibercriminalidade apresentado pelo Presidente do Conselho de Administração, Prof. Doutor Eng. Lourino Chemane. Este painel contou com a moderação do Eng. Jamo Macandza, Director Adjunto do Centro de Informática da UEM.
Na sua apresentação, Lourino Chemane, destacou as iniciativas em andamento, tanto a nível nacional bem como a nível internacional para prevenir e combater o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação para fins criminais. “Através de leis e regulamentações, parcerias entre sectores público e privado, colaboração internacional, campanhas de consciencialização e o trabalho dedicado de profissionais de segurança cibernética, estamos a construir uma frente unificada contra as ameaças virtuais. A exemplo disto Moçambique participa da elaboração da Convecção de Budapest que visa combater o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação para fins criminosos. ″ disse.

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