Especialistas da UFSC capacitam gestores e técnicos de instituições em matérias de Certificação Digital

Especialistas da UFSC capacitam gestores e técnicos de instituições em matérias de Certificação Digital

Decorre de 07 a 09 de Novembro do ano em curso, uma capacitação sobre a Certificação Digital no Centro de desenvolvimento de Sistemas de Informação de Finanças ( Cedsif), orientada por especialistas da Universidade Federal de Santa Catarina no Brasil e Instituto Federal do Rio Grande do Sul, com objectivo de consciencializar e formar gestores e técnicos sobre o Sistema de Certificação Digital de Moçambique.

A cerimónia de abertura foi dirigida pelo Administrador para o Pelouro Técnico Operacional, Constantino Sotomane e contou com cerca de 60 participantes de diversas instituições públicas e privadas, nomeadamente Banco de Moçambique, Cedsif, INAGE, Universidade Eduardo Mondlane , Universidade Pedagógica, Ministério do Interior entre outras.

O Administrador Sotomane no seu discurso mencionou que com vista a garantir a operacionalização do SCDM o Instituto Nacional de Tecnologia de Comunicação e Informação (INTIC) celebrou em 2022, um acordo de cooperação técnica com a Universidade Federal de Santa Catarina e o Instituto Federal Do Rio Grande do Sul ( IFRS) que prevê a restruturação da AC RAIZ do Estado, suporte na instalação e acreditação de Entidades Certificadoras do segundo nível, acompanhamento técnico, formação de técnicos e instalação de uma academia de cursos de curta duração em certificação digital.

Foram destacados neste primeiro dia de formação conceitos básicos de Infra-estrutura de Chave Pública (ICP), processos e tecnologia de uma ICP, abordados também os mecanismos para a certificação digital e analisada a legislação sobre o Sistema de Certificação Digital de Moçambique.

O especialista Frederico Schardong explicou que a certificação digital torna-se nos dias de hoje fundamental para dinamizar processos pois, confere uma validade jurídica e garante a segurança digital em transacções, para além da autenticidade, integridade e confidencialidade.

Ainda de forma didáctica clarificou que o processo de implantação de uma estrutura certificadora e a aquisição de equipamentos físicos como HSM que visam proteger as chaves públicas são bastante onerosas mas cruciais, frisou ainda que a maturidade do ecossistema moçambicano será gradual e levará tempo para se efectuarem transacções electrónicas seguras.

Esta formação ocorre no âmbito da operacionalização da Infra-estrutura de Chave Pública para o início da Implementação do Sistema de Certificação Digital de Moçambique.

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