Apesar dos esforços para alertar os individuo e as organizações sobre medidas de prevenção contra cibercrimes, os ataques de segurança cibernética tem registado uma tendência crescente principalmente nos últimos anos. Em vários sectores a nível mundial os cibercriminosos estão promovendo seus objectivos maliciosos com técnicas cada vez mais sofisticadas, aproveitando a rápida transformação digital pela qual as empresas estão passando.

As estatísticas de crimes cibernéticos apresentados pelo FBI mostram que um mínimo de 422 milhões de indivíduos foram afetados por crimes cibernéticos, com 800.944 reclamações registradas em 2022. FBI estima ainda que cerca de 33 bilhões de contas poderão ser violadas em 2023, com o custo dessas violações está projetado para atingir 10,5 trilhões de Dólares Norte Americanos até 2025, sendo que  80% dos crimes cibernéticos relatados são geralmente atribuídos a ataques de phishing.

O relatório do FBI revela que a segurança cibernética é um campo em constante evolução, com criminosos cibernéticos adaptando suas habilidades e alvos de acordo com a maturidade nas defesas de segurança implementadas por grandes organizações ou a negligência mostrada por algumas outras neste espaço. À medida que a tecnologia avança, também avançam os vetores de ataque dos criminosos cibernéticos e seus meios de explorar as vulnerabilidades.

O relatório mostra ainda que nenhuma rede está a salvo de invasões, e as violações de dados e as consequências do crime cibernético podem custar caro a essas organizações. Para fazer face a estas tendências as organizações devem contar com profissionais de segurança cibernética para manter o nível certo de defesas para proteger os dados pelos quais são responsáveis. Esses profissionais devem se manter actualizados com os mais recentes recursos, ameaças e incidentes de segurança cibernética para enfrentar a crise crescente.